Hoje foi realizado trabalho de campo do projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua, sub-projeto do projeto de extensão Arte em Toda Parte: temas transversais como colaboradores sociais, coordenado por Líliam Barros, e associado ao projeto Práticas Musicais do Pará, coordenado por Sonia Chada, tudo vinculado ao Laboratório de Etnomusicologia. O projeto tem como objetivo realizar uma etnografia imagético-sonora do bairro e produzir um foto-vídeo com trilha sonora original. As pesquisadoras Líliam Barros e Nathália Lobato (PIBEX) - do Laboratório de Etnomusicologia - percorreram os trechos entre o lado direito da avenida 1º de Dezembro (atual João Paulo II) e a Passagem José Leal Martins e a travessa Curuzú até a avenida Dr. Freitas. Foram procurados pontos de produção cultural com letreiro.Os pontos de produção cultural identificados foram:
14 igrejas evangélicas;
1 escola de música;
1 Casa de Samba/Associação Carnavalesca
1 Clube de Futebol fundado
1 Campus universitário
Ao final da caminhada, foi feita uma captação de imagem a partir de câmera pinhole (com um protótipo desenvolvido pelo fotógrafo Miguel Chikaoka, da FOTOATIVA) em um dos canteiros da Avenida 25 de Setembro.
Foto: Líliam Barros, 2016
Considerando o percurso percorrido pelas pesquisadoras nos trechos entre as avenidas Visconde de Inhaúma e Passagem José Leal Martins e entre a travessa das Mercês e av. Dr. Freitas, foram identificados um total de 97 pontos de produção cultural, bem como diversos outros bens culturais como edificações e lugares de esporte e lazer no bairro. O produto final deverá ser transformado num fotovídeo com trilha sonora original baseada nas sonoridades do bairro, já captadas pelo compositor e clarinetista Marcos Cohen. Fotografias foram tomadas por Líliam Barros, Breno Barros e Nathália Lobato, e a pesquisa com narrativas de moradores pela estudante de jornalismo da UERJ Rayssa Dias.
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