sábado, 30 de abril de 2016

Eco do Sentido: músicas prontas!

Eco do Sentido

O projeto Eco do Sentido consiste na produção de uma obra artística de interface entre música, fotografia e poesia e integra a linha de pesquisa Experimentação Poética do Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia, juntamente com os projetos Ouvir e Ver o Marco da Légua e 21. A inspiração para esta criação surgiu a partir da vivência da coordenadora do projeto - Líliam Barros - no Curso De Olhos Vendados, ofertado na Associação FOTOATIVA e ministrado pelo fotógrafo Miguel Chikaoka. Assim, as fotografias e poesias são resultantes deste curso. As poesias abordam temas relacionados com a ocupação marroquina na Amazônia; o ciclo da vida e da morte; aspectos da cidade de Belém e questões socioculturais da região amazônica. As composições de Marcos Cohen são para piano e voz masculina e foram compostas livremente a partir das poesias. A performance da obra contará com o barítono e professor de canto da Escola de Música da UFPA Milton Monte e da pianista Líliam Barros. As músicas estão prontas e os ensaios deverão iniciar ainda no primeiro semestre de 2016. A previsão de estreia é setembro deste ano ainda.


Fotografia: Líliam Barros, 2016.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ouvir e Ver o Marco da Légua: trabalho de campo

 Projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua: resultados parciais

Hoje foi realizado trabalho de campo do projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua, sub-projeto do projeto de extensão Arte em Toda Parte: temas transversais como colaboradores sociais, coordenado por Líliam Barros, e associado ao projeto Práticas Musicais do Pará, coordenado por Sonia Chada, tudo vinculado ao Laboratório de Etnomusicologia. O projeto tem como objetivo realizar uma etnografia imagético-sonora do bairro e produzir um foto-vídeo com trilha sonora original. As pesquisadoras Líliam Barros e Nathália Lobato (PIBEX) - do Laboratório de Etnomusicologia - percorreram os trechos entre o lado direito da avenida 1º de Dezembro (atual João Paulo II) e a Passagem José Leal Martins e a travessa Curuzú até a avenida Dr. Freitas. Foram procurados pontos de produção cultural com letreiro.Os pontos de produção cultural identificados foram:

14 igrejas evangélicas;
1 escola de música;
1 Casa de Samba/Associação Carnavalesca
1 Clube de Futebol fundado
1 Campus universitário

Ao final da caminhada, foi feita uma captação de imagem a partir de câmera pinhole (com um protótipo desenvolvido pelo fotógrafo Miguel Chikaoka, da FOTOATIVA) em um dos canteiros da Avenida 25 de Setembro.

Foto: Líliam Barros, 2016


Considerando o percurso percorrido pelas pesquisadoras nos trechos entre as avenidas Visconde de Inhaúma e Passagem José Leal Martins e entre a travessa das Mercês e av. Dr. Freitas, foram identificados um total de 97 pontos de produção cultural, bem como diversos outros bens culturais como edificações e lugares de esporte e lazer no bairro. O produto final deverá ser transformado num fotovídeo com trilha sonora original baseada nas sonoridades do bairro, já captadas pelo compositor e clarinetista Marcos Cohen. Fotografias foram tomadas por Líliam Barros, Breno Barros e Nathália Lobato, e a pesquisa com narrativas de moradores pela estudante de jornalismo da UERJ Rayssa Dias.